Mais uma pessoa está sendo investigada de envolvimento na execução do jornalista e blogueiro Décio Sá que foi executado no dia 23 de abril, na Avenida Litorânea. O crime tem como assassino confesso, o paraense Jhonatan de Sousa Silva.
Desta vez, o nome levantado pelas investigações é de um policial federal e até mesmo, na semana passada, a comissão delegados, que está apurando o fato, pediu a prorrogação dos trabalhos investigativos para a Justiça do Maranhão.
A assessoria de comunicação da Polícia Federal enviou para a imprensa local uma nota relatando o trabalho que a polícia está fazendo para apurar o envolvimento do seu funcionário no crime.
De acordo com a nota, “considerando as matérias veiculadas na imprensa maranhense que noticiam possível envolvimento de policial federal com o homicídio do jornalista Décio Sá e com agiotas, a Polícia Federal vem tornar público que foi instaurada, em 5 de julho de 2012, sindicância investigativa com a finalidade de apurar tais fatos”.
Como em qualquer outra investigação, a Polícia Federal apenas se manifestará sobre os fatos após a conclusão das apurações.
Os outros envolvidos estão presos desde o mês de junho e, no último dia 12, a Justiça do Maranhão decretou a prorrogação por mais trinta dias a prisão de José de Alencar Miranda Carvalho, de 72 anos; Gláucio Alencar Pontes Carvalho, 34 anos; Airton Martins Monroe, de 24 anos; José Raimundo Sales Chaves Júnior, o “Júnior Bolinha”, de 38 anos; Fábio Aurélio do Lago e Silva, o “Buchecha”, de 32 anos; e do capitão da Polícia Militar Fábio Aurélio Saraiva Silva, “Fábio Capita”. Até o momento, de acordo com a polícia, ainda não foram presos Shirliano Graciano de Oliveira, “Balão”; e “Neguinho”. O Elker Farias Veloso, “Diego” foi preso, no estado de Minas Gerais, no começo do mês de julho.
caso
A prisão de Jhonatan de Sousa Silva ocorreu no dia 5 de junho. Ele em companhia de Gleyson Marcena de Sousa, de 26 anos, natural de Rio Maria, do Pará, foram presos em uma residência de luxo, localizada na Rua General Artur Carvalho, no Turú.
Em poder da dupla, a polícia encontrou 10 quilos de crack prontos para serem comercializados; uma máquina de prensar a droga; uma escopeta calibre 12 e uma pistola ponto 40. A polícia encontrou traços semelhantes de Jhonatan de Sousa da foto do retrato falado e devido a isso começou a ser investigado pelo crime.
Augusto Barros relatou que durante os interrogatórios, ele chegou a conversar a autoria na morte do jornalista. No dia 13 de junho ocorreram as prisões de José e Gláucio Alencar; Airton Martins Monroe; Junior Bolinha e capitão Fábio Aurélio.
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