Na sessão plenária do Tribunal de Justiça do Maranhão de quarta-feira dia 19, o corregedor-geral Cleones Carvalho Cunha repudiou a reportagem do programa Fantástico, exibida no último domingo (16), por ter colocado a Justiça maranhense como vilã no caso que envolve um operário da Caema e um delegado de polícia.
O corregedor Cleones Cunha fez questão de explicar que, ao contrário do que a reportagem exibiu, a Justiça não condenou o operário da Caema José Raimundo Pires a pagar R$ 200 “por ter apanhado”, como ele disse na reportagem. O que na verdade ocorreu foi um acordo, aceito pelo operário e por seus advogados, por livre e espontânea vontade, após proposta de transação penal feita pelo Ministério Público em audiência no 1º Juizado Especial Criminal de São Luís.
Para conhecerem todos os esclarecimentos feitos pela Corregedoria Geral da Justiça à imprensa, os desembargadores receberam cópias da nota distribuída na segunda-feira (17) à toda a imprensa. O Des. Cleones Cunha também ressaltou o equívoco da matéria citando nota divulgada pelo Sindicato dos Urbanitários do Maranhão, que deu suporte na defesa do operário.
Cleones informou, que a nota, contendo os esclarecimentos inclusive do juiz titular do 1º Juizado Especial Criminal, Lucas Ribeiro Neto, foi enviada oficialmente ao corregedor Nacional de Justiça, ministro Fernando Falcão.
Os desembargadores do Tribunal de Justiça do Maranhão apoiaram a posição do corregedor-geral Cleones Cunha, e o desembargador presidente Antônio Guerreiro Júnior determinou que todo o pronunciamento do corregedor conste na Ata da Sessão Plenária Administrativa.
FONTE: (Ascom/CGJ)
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