Segundo Paulo Roberto Costa, a propina para abastecer campanhas de candidatos a governador também favoreceu os caixas de ROSEANA SARNEY (PMDB), no Maranhão, e Tião Viana (PT), no Acre, ambos em 2010.
No caso fluminense, Costa relatou que se reuniu com Cabral, Pezão e Fishner para tratar de uma “ajuda para a campanha de reeleição”, e que saiu do encontro com a missão de procurar as empresas para pedir doações extraoficiais para a campanha. Segundo o termo de delação premiada, “cada empresa deu contribuição que totalizou R$ 30 milhões. A Compar pagou R$ 13 milhões e o resto foi dividido entre Skanka, Alusa e UTC”, diz um trecho. “O dinheiro saiu do caixa das empresas e a operacionalização foi feita por Regis Fichtner”, continua o documento. Cabral, Pezão e Fishner negam qualquer irregularidade.
Oficialmente, a chapa de Cabral e Pezão recebeu diretamente R$ 1 milhão da construtora OAS, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), além de doações de outras empreiteiras investigadas na Lava-Jato. E, por meio do comitê de campanha, a dupla recebeu outros R$ 1,7 milhão das empresas Odebrecht, Alusa e UTC. No depoimento de Paulo Roberto Costa, também são citados os nomes do atual governador do Acre, Tião Vianna (PT); e do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), morto em acidente aéreo em agosto do ano passado.
Tanto Cabral quanto Pezão negaram as irregularidades. “É mentirosa a afirmação do delator Paulo Roberto Costa. Essa reunião jamais aconteceu.
Fonte: EBC
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