O estudo concluiu que, por enquanto, o esforço desses países ainda não é suficiente para limitar o aumento da temperatura a 2°C até o fim do século em relação ao período pré-industrial.
O limite foi estabelecido pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, que reúne cientistas do mundo inteiro. O objetivo da COP 21 é firmar um compromisso global nesse sentido para ser implementado a partir de 2020.
Os países avaliados, entre eles o Brasil, respondem por 71% das emissões globais. De acordo com a Climate Action Tracker, a soma das propostas analisadas levaria a um aumento de temperatura de 2,7°C até o fim do século. O resultado é menor que a última estimativa da organização, que previa um aumento de 3°C.
Entre as INDCs avaliadas pela organização, somente a Etiópia e o Marrocos foram classificadas como “suficientes”, por apresentarem propostas sintonizadas com um objetivo mais ousado que o proposto pela COP, de limitar o aumento de temperatura a 1,5°C. Entretanto, os dois países respondem, juntos, por apenas 0.3% das emissões globais.
Conforme o estudo, as contribuições do Brasil, China, Estados Unidos, Indonésia, México, Noruega, Suíça e União Europeia, são consistentes com os 2°C e foram classificadas como “medianas. Esses países respondem por 56% das emissões de gases do efeito estufa.
As propostas de oito países foram consideradas “inadequadas”. O estudo avalia que as contribuições da África do Sul, Austrália, Canadá, Coréia do Sul, Japão, Nova Zelândia, Rússia e Cingapura não foram relevantes para que se limite o aumento da temperatura global. Esse países representam 14% das emissões totais de gases que causam o efeito estufa.
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