Valor do imóvel e renda do Minha Casa Minha Vida devem aumentar

O Conselho Curador do FGTS se reúne nesta quinta-feira, para votar mudanças no Minha Casa, Minha Vida. As faixas de renda das famílias que têm acesso aos financiamentos do programa podem subir cerca de 5,5%. 

Não é certo que esse aumento valerá para todas as faixas. Porém, se aplicado no limite máximo, famílias com renda de até R$ 5.275 passariam a ter acesso ao programa, que hoje é limitado a quem ganha até R$ 5.000 por mês.

O valor máximo do imóvel que pode ser financiado também deverá ser reajustado. Caso as mudanças sejam aprovadas, deverão começar a valer após publicação, que não tem prazo para ocorrer. 

O governo Dilma preparava mudanças para expandir o foco do programa, que pouco atende a classe média devido ao aumento nos preços dos imóveis nos últimos anos.

Segundo o presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, a proposta é reduzir os juros e aumentar os limites de renda familiar que podem acessar o programa e os valores financiados.

Para a faixa que ganha de R$ 3.101 a R$ 5.000 (faixa 3), a nova taxa deve cair de 8,16% ao ano para 7,16%. Hereda não disse qual a taxa será dada para as famílias com renda entre R$ 1.600 e R$ 3.100 (faixa 2), que hoje têm juros de 6% ao ano. Para as famílias com renda de até R$ 1.600, o governo compra o imóvel e subsidia até 95% do valor.

REGRAS DO MINHA CASA MINHA VIDA

O programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal, facilita a aquisição de residências por famílias de três estratos de renda: aquelas com renda familiar (bruta) de até R$ 1.600; com renda entre R$ 1601 e R$ 3.100 e as que ganham entre R$ 3.101 e R$ 5.000. 

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