Jornalistas são ouvidos pela polícia no caso Décio Sá

Na última semana alguns jornalistas foram ouvidos pela polícia como parte do inquérito que investiga a morte do jornalista Décio Sá. Décio foi morto no último dia 23 de abril, quando estava à espera do amigo, Fábio Câmara, em um bar da Avenida Litorânea.

Um dos primeiros jornalistas a serem ouvidos foi o blogueiro Luís Cardoso, que depois de uma conversa informal com a polícia também foi chamado para depor.

"Tive uma conversa informal e depois fui convocado para depor. O depoimento durou 2h. Mas foi natural, pois eu fui a segunda pessoa a chegar ao local do crime", afirmou Luís Cardoso.

"Eu também era muito próximo a Décio. Então eles quiseram saber também se Décio havia relatado estar sendo ameaçado ou se tinha alguma matéria pronta que pudesse ter uma denúncia grave. Assim como me chamaram, já chamaram também o Marco D'Eça e irão chamar Caio Hostílio e outros colegas também" disse Cardoso.

Na noite do crime

Luís Cardoso relatou que foi um dos primeiros a chegar ao local do crime por dois motivos: primeiro, por ter recebido uma ligação do deputado Tatá Milhomem (PSD), já que, de acordo com o jornalista, Décio falava ao telefone com o irmão do deputado, Aristides Milhomem, no momento da execução.

Então, o deputado Tatá Milhomem teria ligado para Luís Cardoso para que o jornalista verificasse o que tinha acontecido com Décio Sá, já que a ligação com Aristides Milhomem havia sido interrompida por sons de tiro.

Depois, Cardoso teria recebido uma ligação de Fábio Câmara, que havia contado chorando que Décio Sá havia sido assassinado. Este também foi ouvido pela polícia. A reportagem de O Imparcial tentou contato com Fábio por telefone, mas não obteve êxito

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