No plenário da Assembleia Legislativa, os 18 deputados que 
compareceram a sessão esta semana, evitaram falar sobre o discurso 
do colega Raimundo Cutrim do (PSD), que subiu à Tribuna, para se 
defender das acusações de ser um dos mandantes do assassinato do jornalista 
Décio Sá, conforme a íntegra do depoimento do assassino confesso de Décio, 
Jhonatan Silva, que vazou na internet.
No pronunciamento, visivelmente alterado, o parlamentar chegou a 
falar palavrões – o que caracterizaria decoro parlamentar, além de fazer duras 
críticas ao secretário de Segurança Pública do Maranhão Aluísio Mendes. 
“Naquele momento ele estava exaltado, porque, evidentemente, este inquérito 
ainda está sob sigilo e ainda há casos que serão elucidados. Então, 
naturalmente, ele fez a sua parte e nós até entendemos esse lado emocional. 
Aquele foi um momento de desabafo, que pode acontecer com qualquer um. Nós 
confiamos no sistema de segurança do Estado do Maranhão vai fazer a sua parte 
com muita responsabilidade e com a presença do Ministério Público para realmente 
apurar todo este caso, do qual a sociedade pede elucidação”, justificou o 
Deputado Estadual, Magno Bacelar (PV).
 Nenhum membro da comissão de ética da Assembleia Legislativa, que 
estava na Casa, quis falar sobre o assunto. Posição que repercutiu entre os 
deputados presentes. “Não é uma conduta que se deva aplaudir, mas precisamos, 
também, entender o momento de tensão, afinal de contas o deputado estava se 
sentido ultrajado, vítima de uma calúnia que estava expondo seu nome para a 
sociedade. Agora, de fato, não é recomendável se utilizar deste tipo de 
palavreado na Tribuna da Assembleia”, disse o Deputado Estadual Othelino Neto 
(PPS).
Nenhum membro da comissão de ética da Assembleia Legislativa, que 
estava na Casa, quis falar sobre o assunto. Posição que repercutiu entre os 
deputados presentes. “Não é uma conduta que se deva aplaudir, mas precisamos, 
também, entender o momento de tensão, afinal de contas o deputado estava se 
sentido ultrajado, vítima de uma calúnia que estava expondo seu nome para a 
sociedade. Agora, de fato, não é recomendável se utilizar deste tipo de 
palavreado na Tribuna da Assembleia”, disse o Deputado Estadual Othelino Neto 
(PPS).Deliberações da Assembleia
Logo após o discurso do deputado Raimundo cutrim, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Arnaldo Melo informou que ia solicitar à secretaria de Segurança do Estado, que as investigações da morte do jornalista Décio Sá realmente fiquem sob sigilo até a conclusão do inquérito.
Além do sigilo os parlamentares querem também o esclarecimento do 
assassinato do jornalista Décio Sá para acabar com boatos de que outros 
deputados estariam envolvidos. “Está saindo em blogs e por toda a imprensa que 
haveriam cinco deputados envolvidos no caso, e isso não pega bem para a 
Assembleia, que tem tantos serviços prestados ao Maranhão, ao Brasil. Então, 
tenhamos um pouco de respeito. Não sei por onde vazou isso, se pela polícia, ou 
pela Justiça, mas tem que haver um certo respeito”, pediu o Deputado Estadual, 
Manoel Ribeiro (PTB).
A diretoria de comunicação da Casa informou que o presidente da 
Assembleia e o secretário de Segurança devem se reunir para tratar 
sobre o assunto.
 

 
 
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