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Em frente ao prédio do Sistema Mirante, já se encontra o assassino confesso Jonathan de Souza, acompanhado de policiais e forte aparato de segurança. No local também estão os promotores Marco Aurélio Rodrigues e Agamenon Batista Júnior, ambos da Gaeco (Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado), além de viaturas do GTA (Grupo Tático Aéreo), das Operações Especiais, do DEIC e da Polícia Civil. Seis peritos do ICRIM (Instituto de Criminalística do Maranhão) já estudam o local com máquinas fotográficas e de vídeos.
Segundo o delegado responsável pelo inquérito, Marcos Afonso, as medidas de proteção tomadas com Jonathan de Souza foram realizadas preservar a segurança do assassino durante a reconstituição e evitar qualquer interferência que atrapalhe a ação.
De acordo com o diretor do Icrim, Carlos Henrique Roxo, a perícia levará em conta o depoimento de Jonathan de Souza. "Nós vamos ter todas as situações possíveis constantes no depoimento, para que possamos tirar qualquer dúvida na composição do inquérito. Desde a questão do ângulo de visão, se ele poderia avistar o Décio", informou.
A área do estacionamento da empresa, onde o jornalista estacionou seu carro na noite do assassinato, foi uma das interditadas para a reconstituição. As calçadas do Sistema Mirante estão tomadas pela imprensa local e vários curiosos se aglomeram em frente ao prédio, de onde o jornalista Décio Sá saiu momentos antes de ser assassinado, e o trânsito já está ficando lento na região.
A reconstituição será dividida em duas etapas. A primeira, que já teve início na Avenida Ana Jansen, irá cobrir a saída do jornalista de seu local de trabalho e a segunda, na Avenida Litorânea, cobrirá o local onde o jornalista foi assassinado na noite de 23 de abril. Outros três peritos participarão da segunda etapa da reconstituição. Segundo o delegado Marcos Afonso, o resultado da perícia deverá sair em duas semanas.
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