O Ministério da Educação afirmou que o projeto de lei elaborado com o Ministério do Planejamento sobre as carreiras de professores e servidores técnico e administrativos das instituições federais já foi concluído e não será alterado. O prazo para o envio do projeto ao Congresso termina na sexta-feira.
Na semana passada, um dos dois principais sindicatos que representam os técnicos e administrativos, a Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra), assinou o acordo com o governo, que abriu o caminho para o fim da greve de servidores iniciada em 11 de junho.
Em comunicado divulgado em seu site oficial na sexta, com atualizações posteriores, o MEC afirmou que, além da Fasubra, o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) também havia acenado com indicativo de aceitação dos termos propostos.
No caso dos professores, que começaram a paralisação em 17 de maio e já ultrapassaram cem dias de greve, o Sinasefe também afirmou que não aderiu à proposta. Segundo informações, a entidade, assim como o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior, defende a retomada das negociações.
O Andes-SN divulgou nota afirmando que, além de protocolar sua contraproposta nos ministérios da Educação e do Planejamento e na Secretaria-Geral da Presidência da República, também buscou o auxílio da Câmara dos Deputados, "solicitando que esses parlamentares atuem como intermediários na reabertura das negociações, bem como diversas conversas com outros parlamentares para que também ajam neste sentido".
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