Oferta de empregos cresceu em julho com aumento de 142 mil postos de trabalho


A oferta de empregos com carteira assinada cresceu 0,37% em julho, comparado ao mês anterior, o que significa mais 142.496 novos trabalhadores no mercado, como mostra o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

De acordo com o diretor do Departamento de Empregos e Salários, Rodolfo Torelly, foi o segundo mês do ano em que a geração de empregos foi maior que em igual período do ano passado, juntamente com março. Houve 1.753.241 admissões e 1.610.745 desligamentos em julho.

Análise técnica do Caged diz que “o bom desempenho de julho parece indicar uma reação do mercado de trabalho em relação ao comportamento mais modesto verificado no primeiro semestre do corrente ano”. Foram criados 1.232.843 empregos no acumulado de janeiro a julho deste ano, 26,47% a menos que os mais de 1,677 milhão de empregos no mesmo período de 2011.

Rodolfo Torelly disse que houve expansão generalizada do emprego em todas as atividades, com destaque para o setor de serviços, que gerou 39.060 postos de trabalho no mês (0,25%), acompanhado pela construção civil (mais 25.433 vagas) e pela indústria de transformação (mais 24.718 postos).

Em termos percentuais, porém, a expansão mais significativa ocorreu na agricultura, que empregou 23.951 novos trabalhadores, com crescimento de 1,42% sobre o mês anterior. O Caged ressalta também os aumentos de 22.847 postos no comércio, 1.717 vagas da extração mineral, 1.598 novos empregos nos serviços industriais de utilidade pública e 3.161 contratações na Administração Pública.
Em termos geográficos, todas as regiões tiveram desempenho positivo: Sudeste (83.093 postos de trabalho ou 0,40%), Nordeste (21.184 postos ou 0,35%), Sul (13.060 vagas ou 0,19%), Norte (12.883 postos ou 0,75%) e Centro-Oeste (12.276 vagas e expansão de 0,42%).

O Caged também mostra evolução do emprego nos 26 estados e no Distrito Federal, com destaque em números absolutos para São Paulo (47.837), Minas Gerais (19.216), Rio de Janeiro (13.439), Pará (6.759), Ceará (6.695) e Mato Grosso (5.827). Destes, as maiores expansões foram registradas no Mato Grosso (0,97%), Pará (0,96%) e Ceará (0,64%).

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