Algumas pessoas obesas que se exercitam regularmente conseguem ter um metabolismo saudável, sem risco maior de desenvolverem doenças vasculares, diabetes ou câncer do que pessoas magras.
A conclusão, polêmica, afirma que é possível, sim, estar acima do mesmo e ao mesmo tempo permanecer saudável – mas, para isso, é preciso ser fisicamente ativo.
Ou seja, pesquisas não defendem a obesidade, menos ainda o sedentarismo ou a má alimentação. Elas apenas relativizam um dogma atual da medicina, que afirmam que para ser saudável é preciso ter determinados índices de gordura no corpo – calculados geralmente pelo IMC (índice de massa corporal).
Autores defendem é que os médicos avaliem as condições clínicas de seus pacientes para, então, recomendarem alguma intervenção – quem está acima do peso, mas tem seus índices de pressão arterial, colesterol, glicemia e triglicérides normais, por exemplo, talvez não precise sair do consultório com a indicação de perder peso.
A grande diferença entre esses obesos ‘saudáveis’ e os obesos não saudáveis é a capacidade física gerada pela prática regular de exercícios. Estudos mostram que os médicos precisam levar em conta que nem todos os obesos têm o mesmo prognóstico.
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