Servidores do Incra decidem manter greve


Os servidores do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) decidiram manter a greve que já dura mais de dois meses. A maior parte dos funcionários do órgão decidiram aguardar uma nova proposta do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão que atenda às reivindicações da categoria, mesmo com a sinalização do governo de que não haverá novas negociações.

O Incra precisa de mais servidores e de mais de orçamento R$ 4 bilhões neste ano, criticou Reginaldo Marcos Aguiar, diretor nacional da Confederação Nacional das Associações dos Servidores do Incra. Segundo ele, até o final do governo Dilma Rousseff, dos 5,5 mil funcionários na ativa, mais de 2 mil estarão em condições de se aposentar.

Para os servidores de carreiras como Perito Federal Agrário e de Reforma e Desenvolvimento Agrário, a proposta de remuneração apresentada nos dias 26 e 28 de agosto “eram equivocadas e apenas compensavam as perdas inflacionárias dos próximos três anos, não proporcionando qualquer evolução salarial dos profissionais do Incra”, disse Aguiar.

Segundo o diretor, a proposta representaria um acréscimo de cerca de R$ 200 reais ao salário mensal de quase 70% dos servidores.

Em relação à reestruturação das carreiras, os grevistas estão tentando manter diálogos com a equipe do Planejamento. A assessoria do ministério sinalizou que as reuniões para debater a reestruturação de carreiras do serviço público vão ocorrer a partir deste mês.

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