O governo federal estuda como fará para garantir redução de 20,2% da tarifa de energia, disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Ele ressaltou que está assegurada redução média de 17% a partir de fevereiro de 2013.
O ministro ressaltou que o governo já deu sua contribuição para queda nas tarifas. Ele disse que não há espaço fiscal para redução das contribuições para o Programa de Integração Social (PIS) e para a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) como forma de garantir o desconto médio de 20%. Segundo ele, o governo estuda outras desonerações mas as contas estão apertadas.
Mantega disse que se surpreendeu com a recusa de algumas concessionárias em aderir à proposta do governo. Ele disse que Ficou surpreso com a falta de colaboração em uma medida tão importante para a economia brasileira e para todos. A desistência das empresas segundo ele é mais um problema para resolver.
Mantega afirmou que está estudando para ver como é que vai fazer. O ministro destacou o fato de as concessionárias desistentes atenderem aos estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina. "São empresas nos estados que mais vão se beneficiar, principalmente São Paulo e Minas, pela alta concentração de indústria, comércio e serviços. Temos dado crédito, espaço fiscal, trabalhado para que esses estados ampliem os investimentos", disse.
A presidenta Dilma Rousseff também comentou a redução das tarifas em um evento da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Ela disse que o governo não abrirá mão das taxas mais baratas. O percentual menor do desconto é atribuído à recusa das companhias Energética de São Paulo (Cesp), Energética de Minas Gerais (Cemig) e Paranaense de Energia (Copel) em aderir à proposta.
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