As bolsas serão destinadas à obtenção de dois tipos de licença: 50 na categoria avião com habilitação de classe monomotor terrestre (piloto privado) e 15 na categoria avião com habilitação de classe multimotor terrestre e habilitação de voo por instrumentos (piloto comercial).
De acordo com o diretor do Departamento de Gestão e Planejamento de Navegação Aérea Civil da Secretaria de Aviação Civil, Rafael Botelho, o Bolsa Piloto é uma continuidade das políticas públicas do governo federal. “Precisamos de mão de obra qualificada para os aeroportos regionais que serão construídos ou reformados pelo programa". Botelho disse que, apesar de o Programa Universidade para Todos (ProUni) permitir, em alguns cursos, a formação teórica dos estudantes, eles têm tido dificuldade para entrar no mercado, por causa dos altos valores cobrados nos cursos práticos de voo.
De acordo com o diretor do Departamento de Gestão e Planejamento de Navegação Aérea Civil da Secretaria de Aviação Civil, Rafael Botelho, o Bolsa Piloto é uma continuidade das políticas públicas do governo federal. “Precisamos de mão de obra qualificada para os aeroportos regionais que serão construídos ou reformados pelo programa". Botelho disse que, apesar de o Programa Universidade para Todos (ProUni) permitir, em alguns cursos, a formação teórica dos estudantes, eles têm tido dificuldade para entrar no mercado, por causa dos altos valores cobrados nos cursos práticos de voo.
Segundo o diretor da SAC, um curso prático para piloto privado custa entre R$ 12 mil e R$ 14 mil e o de piloto comercial, cerca de R$ 60 mil. “Há uma maleabilidade de preços em função da região onde o curso é oferecido. Ao custearmos esses cursos, ajudamos as pessoas menos favorecidas a realizar sonho de ser piloto”, explica ele. “Foram apenas 65 vagas devido à limitação de recursos, mas nossa expectativa é que essas bolsas sejam oferecidas pelo menos uma vez por ano.”
O Bolsa Piloto tem como público-alvo estudantes brasileiros que estejam cursando ou sejam egressos de cursos superiores relacionados à aviação civil, como ciências aeronáuticas, tecnológico em pilotagem profissional ou pilotagem profissional de aeronaves, engenharia aeronáutica e manutenção de aeronaves, entre outros. As inscrições podem ser feitas no site da SAC. Para se inscrever, o candidato precisa atender a alguns pré-requisitos: ter no mínimo 18 anos; ser ou ter sido beneficiário ProUni em cursos de graduação com projeto pedagógico aprovado pelo Ministério da Educação, contendo matérias relacionadas à formação de pilotos de avião; além de ter nota do Enem em exame realizado a partir de 2010.
A SAC tem disponibilizado outros cursos, também com o objetivo de preparar mão de obra para o Programa de Aviação Regional. Entre eles os de bombeiro de aeródromo, fiscal de pátio e de gestor e operador aeroportuário. “Entre 2013 e 2014, 1.340 pessoas foram treinadas nesses cursos. A diferença é que eles são voltados a habilitar servidores públicos em geral, desde que indicados pelos aeródromos. Na maioria das vezes, foram indicados funcionários das prefeituras em municípios cujos aeroportos serão beneficiados pelo programa”, explicou Rafaek Botelho.
O credenciamento de aeroclubes e escolas de aviação é feito levando em consideração a infraestrutura oferecida e a adequação aos valores definidos pelo governo federal. Para participar do programa, as escolas precisam se inscrever no site da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Iniciado em 2011, o Programa de Aviação Regional prevê, na primeira fase, reforma e ampliação de 270 aeroportos regionais em todo o país, com investimentos federais de R$ 7,4 bilhões. Com o programa, o governo buscará a integração do território nacional, fazendo com que 96% das pessoas estejam a menos de 100 quilômetros de um aeroporto.
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