Conforme a PF, a Justiça Federal ordenou também que o INSS suspenda um benefício previdenciário que foi instruído com documentos que foram fraudados por um escritório de advocacia que atuava na área. A PF informou que entre os conduzidos coercitivamente está uma advogada, sua mãe, um dos funcionários e um beneficiário.
Fraudes
A PF informou que os suspeitos cooptavam pessoas que queriam obter previdenciários. Elas entregavam seus documentos para o escritório da advogada suspeita que alterava os campos relativos ao status social do requerente.
Posteriormente, os investigados davam entrada no pedido junto ao INSS sem os documentos básicos para a concessão. A finalidade era que estes fossem indeferidos para posteriormente serem concedidos através da Justiça Federal.
Ao todo são 26 procedimentos em investigação até o momento. A suspeita é que já tenha sido causado um prejuízo de R$ 412 mil. Ainda conforme a PF, com a deflagração da Operação Famulus, foi evitado um desfalque de mais de R$ 3 milhões nos cofres públicos.
Os investigados poderão ser indiciados pelos crimes de estelionato previdenciário, que tem pena de um a cinco anos.
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