
Já a situação da vazão hidrelétrica de Estreito, por sua vez, é de 1,241 m³/s. Para que o nível atinja um patamar considerado normal, a vazão da hidrelétrica precisa ir para cima de 1,500 m³/s, sem oscilações.
Segundo o superintendente da Defesa Civil, Francisco das Chagas, a situação ainda é crítica e muito preocupante.
O Rio Tocantins, uma das maiores belezas e corta os estados de Goias, Tocantins, Maranhão entre outros. O Rio está secando em diversos pontos. No trecho que passa por Miracema do Tocantins, onde antes o rio era abundante, agora restam grandes bancos de areia. A seca prejudica, principalmente, ribeirinhos que dependem da pesca para a geração de renda. Em Goias a a situação também é igual, em alguns pontos o ja dar para atravessar a pé.
Nas cidades de Tocantínia e Miracema do Tocantins, a vazão do rio diminuiu pela metade. Onde a água corria, agora é possível andar a pé, em terra firme até o meio do rio. O geógrafo Berg Santiago explica que três fatores contribuem para o cenário.
O primeiro fator são as crescentes degradações que vem acontecendo ao longo do rio, na mata ciliar. O outro seria os barramentos que são feitos ao longo deste rio e também dos seus afluentes. Além disso, no ano passado teve o período forte do El Niño, foi um dos mais críticos que tivemos. Ele segurou as chuvas que vieram bem mais reduzidas.
Em Imperatriz, a situação está parecida. Em alguns pontos barcos já não navegavam mais. A defesa civil está confiante de que o rio, volte ao nível normal, mais para isso é necessário esperar o período de inverno chegar e acabar com a degradação do Rio que é considerado um dos maiores do país.
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