
"Eu acho que [o resultado apontado pela pesquisa da CNI] faz parte do momento em que do Brasil está vivendo. Recebemos o país em uma crise profunda. Mas acho que já deu uma melhorada. Vamos continuar melhorando porque estamos todos empenhados para avançar, para melhorar o ambiente de negócio, gerar emprego e gerar renda", disse o ministro no Palácio do Planalto. "Até porque, como costumo dizer, emprego é o melhor programa social", acrescentou.
"Pouco conhecimento"
O gerente de pesquisa da CNI, Renato da Fonseca, afirma que a pesquisa de popularidade do governo Michel Temer mostra "o pouco conhecimento" da população em relação à nova administração federal.
Para Fonseca, o peemedebista começou agora a adotar algumas medidas prometidas, com "atraso por conta da eleição", e precisa convencer a população de que elas são necessárias, principalmente o corte de gastos e as reformas da Previdência, do Ensino Médio e na legislação trabalhista.
"Se não conseguir e continuar com problemas de comunicação, ela [a popularidade] continuará baixa ou pode até cair", acrescentou.
Renato da Fonseca lembra ainda que o PMDB integrava o governo Dilma e, por isso, também carrega a "avaliação ruim" da petista, ampliada pela crise econômica.
"O Brasil passa por uma crise muito profunda e não vai ser fácil sair dela. Isso vai afetar a avaliação do governo. Se a expectativa era melhorar da noite para o dia, com a mudança do governo, vai haver uma decepção muito grande", pontuou ele em entrevista a emissora BandNews FM.
Nenhum comentário:
Postar um comentário