De acordo com as delações de Pedro Augusto Carneiro Leão Neto e João Antônio Pacífico Ferreira, essas “pessoas” receberam entre 2008 e 2009 cerca de 1% sobre o contrato da obra. O dinheiro era destinado ao PMDB do Maranhão, liderado pelo trio Roseana Sarney, Edison Lobão e João Alberto.
O usual nestes casos era a cobrança de propina para a empresa entrar em determinada obra. A investigação vai tentar descobrir se foi isso que ocorreu na Ferrovia Norte-Sul. Executivos da Odebrecht disseram que pagaram 4% sobre o valor do contrato para garantir um lugar: 3% para o grupo político do ex-deputado Valdemar da Costa Neto, ligado ao PR, e mais a parte do grupo Sarney.
O advogado de José Sarney, Antônio Carlos Martins, o Kakai, disse que os delatores falam de pessoas ligadas a ele. “No meio desta confusão levar em consideração ‘pessoas ligadas’ é quase uma irresponsabilidade”, diz a nota.
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