Após fechar um acordo com o presidente Michel Temer para alterar cinco pontos da Reforma da Previdência, o relator da proposta, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), diz que a estratégia é selar um pacto em ato público dos líderes da base aliada em torno de seu parecer na comissão especial.
O governo não quer correr riscos de que destaques apresentados no plenário da Câmara dos Deputados desfigurem a essência do que foi negociado. Em entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, Maia diz que há um "antes de depois" do relatório e que os parlamentares já mostram menor resistência depois do acordo.
O relator antecipou que pretende incluir uma regra de transição para o fim do acúmulo de pensões e aposentadoria e avisou que não vai aceitar idade mínima diferente para homens e mulheres.
Maia afirma ainda que a regra de transição durará mais de 20 anos se for necessário e que vai "aprimorar" o texto da reforma para acabar de vez com a ideia de que será preciso 49 anos de contribuição para se aposentar no Brasil. Em meio à volatilidade provocada no mercado pelo Placar da Previdência, divulgado pelo Grupo Estado, ele mandou um recado: "O mercado tem que tomar Lexotan (medicamento para ansiedade)".
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