"A direção-geral de Migração está recebendo a informação dos viajantes que entram no país com antecedentes de terem estado em alguma área desses estados na última semana. Aos viajantes é perguntado se eles foram vacinados contra a febre amarela e se têm consigo o certificado internacional de vacinação", informou o órgão.
No entanto, as autoridades de Saúde dominicanas negaram que exijam certificado de vacinação contra a febre amarela a todos os viajantes provenientes da América do Sul, como foi informado em alguns veículos da imprensa local.
"Para os países como a República Dominicana, onde não há casos desta doença, a recomendação da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) é fortalecer a vigilância epidemiológica com o propósito de detectar casos importados", acrescentou o ministério.
De acordo com o órgão, em janeiro a OPAS emitiu um alerta epidemiológico que apresentava um resumo do que aconteceu na região durante 2016, sobretudo em Brasil, Colômbia e Peru.
Com base nisso, recomenda que perante o aumento de casos confirmados de febre amarela em países da região, os Estados-membros devem continuar os esforços para detectar, confirmar e tratar adequada e oportunamente os casos em um contexto de circulação de vários arbovírus.
Os especialistas distinguem a febre amarela em dois tipos, que se diferenciam pelo mosquito transmissor: a silvestre, transmitida por Haemagogus e o Sabethes, que ataca principalmente os macacos; e a urbana, transmitida pelo Aedes aegypti, o mesmo vetor de dengue, zika e chicungunha.
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