Adiada a campanha de vacinação contra a febre aftosa no Maranhão

Foi adiada, para junho, a segunda etapa da Campanha de Vacinação contra a Febre Aftosa, realizada pela Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão (Aged). A alteração do calendário de vacinação do rebanho no Estado ocorreu em função da sorologia dos animais em 340 propriedades rurais de 147 municípios maranhenses, selecionadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que será feita por equipes da Aged. A campanha, que começaria nesta terça-feira (1º), vai ser realizada no período de 1º a 30 de junho.
De acordo com o diretor da Aged, Fernando Mendonça Lima, as propriedades selecionadas pelo Mapa estão dispensadas da vacinação contra a aftosa. "Nessas propriedades selecionadas, os animais não poderão ser vacinados. As demais propriedades estão liberadas para fazer a vacinação, com a comprovação até o dia 15 de julho nos escritórios da Aged. Quem não vacinar, depois do período de comprovação, a Aged vai às propriedades, e haverá multa de R$ 200 mais R$ 2 por cabeça de gado", disse em entrevista ao Imirante na manhã desta segunda-feira (30).
A sorologia faz parte do projeto do governo estadual de alcançar o status sanitário de "Zona Livre" de febre aftosa. "Nós estamos começando a última etapa, e a mais importante, para a certificação. A participação dos criadores é de extrema importância. Ao receber os funcionários da Aged, o criador deve prestar as informações corretas, para que sirvam de base para a amostragem. A certificação deve ocorrer entre outubro e novembro, após o término do processo de sorologia", afirma.
Segundo o diretor da Aged, a partir de novembro, o Estado já deve estar certificado em nível nacional. A partir de 2013, acredita-se que o Maranhão consiga a certificação internacional de "Zona Livre". A colaboração dos criadores tem sido intensa. "Essa certificação é o sonho da classe pecuarista, há, pelo menos, dez anos, tempo em que existe a Aged. A expectativa é muito grande, porque isso possibilita criar emprego e renda e novas oportunidades de negócios para a classe pecuarista do Estado", finaliza.

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