Segundo o presidente da Fenapef, o atual diretor não consegue gerir adequadamente a instituição. “Há disputas internas na PF e o diretor não é competente para administrar [essas disputas]. Queremos alguém de fora da PF que seja gestor, que saiba apaziguar as disputas”, declarou.
O sindicato aprovou o indicativo de greve. Até sexta feira, os sindicatos estaduais devem definir como irão operar. Segundo Wink os estados têm essa autonomia por causa da particularidade de cada um. “Em São Paulo e Rio de Janeiro, temos dois grandes aeroportos, então pode haver operação-padrão na alfândega. Em Brasília, pode afetar a emissão de passaportes. No Amazonas, no Rio Grande do Sul, a fiscalização das fronteiras pode ser prejudicada”, afirmou.
Investigações especiais como a Operação Monte Carlo, que prendeu o empresário goiano Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, também podem ser afetadas. O presidente da Fenapef ressaltou que a paralisação de investigações importantes será analisado caso a caso.
Segundo o sindicalista, a intenção dos agentes da PF é não prejudicar a segurança do país, de maneira a manter a confiança da população. O Ministério do Planejamento informou que as negociações com as categorias em greve estão abertas e que entre os dias 13 e 17 darão posicionamentos a todas as reivindicações.
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