A Vivo não foi proibida pela Anatel de vender chips, como a Tim, Claro e Oi, mas a agência exigiu correção nos problemas da telefonia fixa apresentada pela operadora. Valente ainda afirmou que o impacto da proibição das concorrentes nas vendas da Vivo "não foi relevante".
Ele contou que esteve na Anatel, “pessoalmente”, na semana passada para fornecer as informações solicitadas pela agência. "Depois da apresentação bastante ampla que fizemos na Anatel, eles nos pediram informações mais detalhadas por estado. Agora, estamos
trabalhando para levar esses dados o mais rápido possível", afirmou.
trabalhando para levar esses dados o mais rápido possível", afirmou.
Segundo ele, existem no Brasil lugares aos quais é “extremamente difícil” levar determinados serviços. “Ninguém é perfeito, mas se tiver algo que precisa ser feito, nós vamos fazer”, afirmou. “Temos uma preocupação muito grande com os planos comerciais e em cobrir todo o território com a melhor tecnologia”.
Para o executivo, a companhia tem conhecimento das dificuldades que enfrenta e ele vê as parcerias com o setor público como uma possível saída. “Em algumas situações, nós precisamos fazer parcerias público-privadas para, pouco a pouco, irmos encarando os desafios que temos como sociedade”, disse.
No final de agosto, a Anatel exigiu que a Telefônica, que desde abril usa ‘Vivo’ como seu nome comercial, corrija seus problemas na telefonia fixa, sob multa de R$ 20 milhões. O órgão exigiu, segundo um comunicado, que a empresa reduza as quedas do serviço no estado de São Paulo, onde ela é a principal operadora de telefonia fixa.
Na ocasião, a Anatel deu o prazo de um ano para que a Vivo reduza as interrupções do serviço em “pelo menos” 40%. A Vivo também terá que indenizar os prejudicados sem esperar que eles solicitem o ressarcimento.
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