Após os professores e demais categorias de servidores públicos terem,
da governadora Roseana Sarney, a garantia de reajuste integral previsto
no Plano Geral de Cargos e Carreiras (PGCE), os policiais militares
serão os próximos beneficiados. Em março, a tabela de vencimentos da
corporação será reajustada linearmente em 7%.
Com o reajuste de
7%, um soldado, por exemplo, que recebia R$ 2.396,80 em 2013, a partir
de março deste ano terá sua remuneração elevada para R$ 2.564,58. O
secretário de Estado de Gestão e Previdência, Fábio Gondim informou que
até este ano o reajuste dos policiais militares estava previsto em
acordo firmado com o governo. A partir de 2015, os vencimentos serão
acrescidos em 5,6% já como aplicação do Plano Geral de Cargos e
Carreiras do Servidor.
Na
quarta-feira (19), em torno de 88 mil servidores, entre ativos e
aposentados, tiveram da governadora a certeza de que terão integralmente
reajustados seus salários, cujos índices de aumento chegam até 34%. É o
caso dos funcionários que integram o grupo ocupacional de atividades de
apoio administrativo e operacional (ADO), nível técnico. Esse mesmo
grupo registra reajuste acumulado de 66% desde a implantação do PGCE, em
2012.
Já o grupo de Atividades de Nível Superior (ANS), da
Administração Geral, acumula desde 2012, aumento salarial de 81%. A
maior variação registrada desde a implantação do PGCE e que chega a
155%, beneficia o professor do grupo Educação – Ensino de Artes e
Cultura.
Vale ressaltar que os reajustes previstos no PGCE estão
condicionados a determinado percentual de crescimento da Receita
Corrente Líquida (RCL), parâmetro que foi acordado entre Governo do
Estado e sindicatos e estabelecido pela Lei no 9.664.
Em 2013, a
Receita Corrente Líquida cresceu 13%, menos que os 18,07%, o que
inviabilizaria a aplicação do PGCE em sua totalidade. Para não
prejudicar o servidor, a governadora Roseana Sarney anunciou o reajuste
integral, assegurando assim que funcionários do grupo ANS, da
Administração Geral, por exemplo, tivessem o aumento previsto pelo
Plano, de 29%.
Fonte: Jornal Pequeno
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