A Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A é a detentora do registro do remédio e afirma que os lotes apreendidos não foram produzidos pela empresa.
Em nota enviada ao G1, a Aché afirma que o último lote de Desobesi-M fabricado pela empresa foi em julho de 2011.
O registro do Desobesi-M já havia sido cancelado no ano passado pela Anvisa, mas continua sendo comercializado no mercado negro.
O remédio tem como base uma substância de efeito emagrecedor, o femproporex, de uso banido pela agência desde o ano passado, quando passou a ser proibido o uso, o comércio e distribuição de medicamentos anorexígenos, com exceção da sibutramina.
O uso excessivo do medicamento pode causar reações colaterais como vertigem, tremor, irritabilidade, ansiedade, arritmia cardíaca, entre muitas outras.
A resolução (RDC 52/2011) veda a fabricação, importação, exportação, distribuição, manipulação, comércio e o uso de medicamentos ou fórmulas que contenham as substâncias anfepramona, femproporex e mazindol – todos de efeito emagrecedor.
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