O evento, que se estenderá até sexta-feira (18), contará com uma audiência pública na Câmara Municipal de Imperatriz, palestras e se encerrará com um ato público na Praça de Fátima. O encerramento da semana é o Dia Nacional de Luta contra o Abuso e a Exploração Sexual.
O coordenador do Creas, Ariston de França, destaca a semana como o momento máximo do combate à violência contra a criança e o adolescente. “Queremos conscientizar toda a comunidade em relação aos direitos da criança e do adolescente, além de prevenir as situações de abuso e orientar as pessoas a denunciar nessas situações”, afirma.
Segundo Ariston de França, as pessoas que suspeitam de abusos contra crianças e adolescentes devem fazer a denúncia nos órgãos competentes: Conselho Tutelar, Delegacia Especializada da Mulher, Ministério Público ou efetuar uma ligação anônima para o número 100.
O Creas é um órgão mantido pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Sedes) de Imperatriz, em parceria com o governo federal e tem por objetivo realizar atendimento, orientação e apoio especializado e continuado aos indivíduos e famílias que tiveram os seus direitos violados. O centro direciona suas ações para as famílias, na perspectiva de potencializar e fortalecer sua função protetiva.
História
O Dia Nacional de Luta contra o Abuso e a Exploração Sexual foi instituído pela Lei Federal nº 9970/00. O objetivo foi criar uma data como mais um elemento de reforço ao enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes.
A data, também, visa estimular e encorajar as pessoas a denunciar situações de violência sexual, bem como criar possibilidades e incentivos para a criação e desenvolvimento de ações de políticas públicas capazes de fazer o enfrentamento ao fenômeno.
Enfim, a data visa mobilizar, sensibilizar e convocar a sociedade, escola, governos, entidades de direitos civis, igrejas, instituições universitárias e a mídia a participar dessa luta, tendo em vista que a violência sexual praticada contra a criança e o adolescente é fruto de vários fatores de vulnerabilidade e risco social.
Dia 18 de maio de 1973, em Vitória (ES), um crime bárbaro chocou o país e ficou conhecido como o crime Araceli. Este era o nome de uma criança de 8 anos que foi raptada, drogada, estuprada, morta e carbonizada por jovens de classe média alta daquela cidade. Esse crime, apesar de sua natureza hedionda, prescreveu impune.
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