Atual noiva do goleiro Bruno diz que ora muito e lê a bíblia


Bruno e mais quatro acusados começarão a ser julgados pelo assassinato de Eliza Samudio. O jogador e Luiz Henrique Romão, o Macarrão, chegaram ao fórum pela porta dos fundos.
A noiva do goleiro disse em entrevista que Visitou ele, e que oraram juntos e leram versículos da bíblia. 
Creusa Aparecida, tia de Bruno, crê na absolvição do sobrinho. “A família tem esperança. A avó do Bruno é muito ligada a ele e está confiante que tudo vai dar certo. Encontramos conforto em Deus”, disse. A movimentação é intensa no entorno do fórum, com a presença de curiosos e imprensa. Um forte esquema de segurança foi montado. Bruno vai responder por sequestro e cárcere privado, homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.
A juíza Marixa Fabiane Rodrigues analisou vários pedidos por parte das defesas durante o final de semana. Todos foram indeferidos. Um deles, por parte da defesa de Bruno, pedia que os réus pudessem comparecer ao julgamento em roupas civis e sem algemas. A magistrada é reconhecida como excelente profissional, contudo, é rígida e “linha-dura”.
O advogado Ércio Quaresma, ex-defensor de Bruno e atual advogado de Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, chegou ao fórum e informou que dará declarações apenas às redes de TV.
Relembre o caso
A modelo paranaense Eliza Samudio teve um caso com o ex-goleiro do Flamengo. Depois de engravidar, afirmou que o pai da criança era Bruno. De acordo com a investigação da Polícia Civil, para se livrar das cobranças, Bruno teria planejado o assassinato de Eliza, então com 25 anos. A criança nasceu em 2010.
A vítima foi sequestrada em 4 de junho de 2010 na Barra da Tijuca (RJ). Dormiu na casa de Bruno no Recreio dos Bandeirantes e chegou ao sítio em Minhas Gerais no dia 6. Teria sido assassinada no dia 10 do mesmo mês.
Serão julgados Luiz Henrique Romão, o Macarrão, amigo do atleta; o ex-policial civil Marcos Aparecido Santos, o Bola, Dayanne Souza, ex-mulher de Bruno, e Fernanda Gomes de Castro, ex-namorada do jogador.
De acordo com a investigação da Polícia Civil, partes do corpo de Eliza foram entregues para cachorros e os ossos da vítima, concretados no mesmo terreno em que ela teria sido assassinada, um sítio em Esmeraldas (MG), propriedade de Bruno. Nada foi encontrado até hoje.

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