Em Imperatriz, antes deste reajuste, o gás de cozinha era encontrado em alguns pontos de venda a R$ 45,00 reais. Nos locais mais caros, chegava a pouco mais de R$ 50,00 reais. O valor já era motivo de reclamação para muita gente. Quem trabalha com venda de alimentos por exemplo, tinha que fazer a troca do petróleo a pelo menos duas vezes por mês, como é o caso das vendedoras de paneladas espalhadas por toda a cidade.
Com a noticia do reajuste, muita gente ficou assustada, e agora terá que rever o orçamento do mês por que a alta do Gás a partir de agora muda toda a estrategia de gastos da família. Quem antes passava um mês e meio com um botijão, agora afirma que vai regrar para não comprometer as outras despesas, pois a elevação no valor do botijão de gás, é mais uma façanha do governo para mexer no bolso do brasileiro.
O REAJUSTE
A Petrobras reajustou os preços de comercialização do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), para uso industrial, comercial e granel, com percentual médio de 11%, e começou a valer desde sexta-feira (25).
De acordo com a companhia, este alinhamento dos preços do GLP não abrange o produto destinado ao uso residencial, que já havia sido reajustado no primeiro dia deste mês.
A Petrobras estima que o impacto desse reajuste no preço de venda ao consumidor final, que varia de acordo com a sua destinação, será da ordem de 5%.
O presidente do Sindigás-RJ, Sérgio Bandeira de Mello, disse que o reajuste foi uma surpresa, porque no dia 1° de setembro houve um aumento de 15% para cilindro de até 13 kg e agora foi repetido o aumento.
Segundo Bandeira de Mello, 29% do produto comercializado no Brasil é vendido em embalagens acima de 13kg: “Então, vai ter um impacto no bolso do consumidor e do comércio - padarias, hotéis, restaurantes - ou seja, todo mundo que utiliza esse cilindro acima de 13 kg”.
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