Dom Gilberto Pastana preside missa de 82 anos de falecimento do Padre Cícero

Há oitenta e dois anos partia para glória celeste aquele a quem os romeiros, carinhosamente, tomaram como “padim”. Partilhando deste momento celebrativo, mais cheio de saudades, Dom Gilberto Pastana de Oliveira, bispo coadjutor de Dom Fernando Panico, presidiu a Santa Missa no largo da Capela do Socorro, em Juazeiro do Norte. Esta foi a primeira celebração eucarística presidida por ele em sufrágio da alma do Padre Cícero Romão.
A celebração teve ainda a participação de Dom Rosalvo Cordeiro de Lima, bispo auxiliar da Arquidiocese de Fortaleza, dos padres da Diocese de Crato e de outras Dioceses do Nordeste, além dos 160 seminaristas participantes do 8º Formise (Formação Missionária para Seminaristas).
Fiéis lotam a praça do largo da Capela do Socorro. (Foto: Patrícia Silva)
Fiéis lotam a praça do largo da Capela do Socorro. (Foto: Patrícia Silva)
O trecho do Evangelho lido durante a liturgia foi o de Mateus, capítulo 13. Após a proclamação, Dom Gilberto fez breve homilia. Em suas palavras, discorreu sobre duas dimensões vividas pelo Padre Cícero e que, de acordo com o coadjutor, devem guiar, também, a vida cristã: escuta e aprendizado.
“Certamente, o Padre Cícero fica muito feliz ao ver todos aqui querendo aprender com o Senhor, Seus ensinamentos e as Suas palavras, para que a vida seja sempre dignificada, bem vivida como o Senhor quer e como o Padre Cícero viveu.”
Durante o rito das preces, Dom Gilberto elevou a Deus orações pelos professores presentes na assembleia com faixas e cartazes. Por fim, também agradeceu aos fiéis e os convidou a rezarem por Dom Fernando e sua plena recuperação.
No meio do povo
Momento da comunhão. (Foto: Patrícia Silva)
Momento da comunhão. (Foto: Patrícia Silva)
No momento da comunhão, Dom Gilberto Pastana desceu do altar para distribuir o Corpo de Cristo ao povo. Questionado sobre o gesto, ele explicou que “a Eucaristia deve sempre nos unir”. E acrescentou: “Que bom que muitas pessoas vêm buscar a Palavra do Senhor e a Eucaristia. Eu peço a Deus que a cada dia aumente mais a fé das pessoas, para que elas também possam contar essas experiências àqueles que não puderam vir e, assim, quem sabe, um dia, todos possam buscar a casa do Senhor”, disse.
Ao final da Santa Missa, o bispo coadjutor fez questão de cumprimentar os fiéis que chegavam próximo dele, assinando, inclusive, um chapéu de palha, símbolo dos romeiros. “A gente tem que estar sempre evangelizando, indo à casa do povo, indo às situações e às realidades”, afirmou, explicando sobre o gesto.
Dom Gilberto assinando o chapéu de palha de um romeiro. (Foto: Patrícia Silva)
Dom Gilberto assinando o chapéu de palha de um romeiro. (Foto: Patrícia Silva)
Para o romeiro Everaldo Fernandes do município de Propriá, estado de Sergipe, dono do chapéu assinado por Dom Gilberto, os dois bispos da Diocese de Crato são carismáticos e muito próximos do povo. “Deus providencia os homens de bem”, considerou.

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