A taxa de desemprego no Brasil atingiu 11,8% no trimestre encerrado em agosto, contra 11,6% nos três meses até julho, segundo dados são A Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) contínua que o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou hoje.
De acordo com a pesquisa, o número de desempregados, de 12 milhões, cresceu 5,1% em relação ao trimestre de março a maio de 2016, de 11,4 milhões. Houve um aumento de 583 mil pessoas. Já a população ocupada, de 90,1 milhões, caiu 0,8% frente ao trimestre de março a maio de 2016, um decréscimo de 712 mil pessoas.
Em comparação com igual trimestre do ano passado, quando o total de ocupados era de 92,1 milhões de pessoas, foi registrado declínio de 2,2%, significando redução de aproximadamente 2,0 milhões de pessoas no contingente de ocupados.
A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.011 no trimestre até agosto de 2016. O resultado representa queda de 1,7% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 177 bilhões no trimestre até agosto, queda de 3% ante igual período do ano anterior.
Desde janeiro de 2014, o IBGE passou a divulgar a taxa de desocupação em bases trimestrais para todo o território nacional. A nova pesquisa substitui a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que abrangia apenas as seis principais regiões metropolitanas, e também a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) anual, que produz informações referentes somente ao mês de setembro de cada ano.
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