NOTÍCIA MAIS TEMPO: Altas Temperaturas em 2017; é o que revelam Estudos

O ano de 2017 deverá ser o mais quente desde que começaram os registros de temperatura em 1850, segundo o Met Office, instituto de meteorologia do Reino Unido e a Organização Mundial de Meteorologia. Dos 11 primeiros meses do ano, dez bateram o recorde histórico de calor. O encolhimento do gelo nos polos também bateu recordes. O aquecimento se associa a eventos extremos e destrutivos. Em outubro, o Furacão Matthew deixou devastação e 1.600 mortos no Caribe. O furacão bateu o recorde de duração na categoria 4, com 84 horas seguidas.

O que isso significa?


Após 2014, 2015 e 2016, o ano de 2017 baterá o quarto recorde seguido? Improvável. As temperaturas reagiram a uma junção entre o fenômeno El Niño, no Oceano Pacífico, e o aquecimento global causado pela ação humana. E o El Niño já se dissipou.Céticos das mudanças climáticas tentarão usar isso como argumento em 2017, mas a tendência gerada pelo aquecimento global continua. 


O calor resulta da emissão de gases derivados de atividades como desmatamento e queima de combustíveis fósseis (o gás carbônico passou em setembro definitivamente a barreira das 400 partes por milhão na atmosfera. Isso ocorreu pela última vez há 4,5 milhões de anos). O planeta entra num novo estágio climático – 2016 marca uma aceleração no aquecimento.

O fenômeno é irreversível. Os gases lançados na atmosfera continuam lá por mais de um século. Nosso esforço deve se concentrar em preparações para as mudanças e na redução das emissões, já pensando em gerações futuras. O Acordo de Paris, assinado por 197 países, é apenas um passo. Precisaremos de outros.


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