A proposta de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar crimes de pistolagem ocorridos no estado foi oficializada na manhã de ontem pelo deputado Bira do Pindaré (PT).
O parlamentar solicitou o apoio dos demais colegas para adesão ao pedido que será encaminhado à Mesa Diretora da Casa e precisa contar com pelo menos 14 assinaturas para ser criada. Além de Bira, outros sete membros do parlamento já se mostraram a favor da proposta, incluindo o deputado Hemetério Weba (PV).
O membro do PV declarou oficialmente apoio à proposta de Bira, mas utilizou um discurso ácido para justificar a adesão.
"Se Vossa Excelência está jogando [essa proposta] aqui pensando que os deputados desta Casa não têm coragem, pois o deputado Hemetério Weba assina a sua CPI do Crime Organizado no Maranhão para que se apurem mais coisas neste estado", argumentou. O deputado contestou informações que o inclui entre os contrários à criação da CPI.
Durante os trabalhos da CPI do Crime Organizado, em 1999, Hemetério Weba chegou a ser algemado pela polícia. "Eu fui preso como resultado de uma das maiores barbáries que poderia ocorrer, ou seja, levar um cidadão sem nenhuma prova, sem nada, apenas porque denunciei e, por isso, fui investigado", disse.
De acordo com o deputado, as acusações contra ele foram feitas por pessoas que ele denunciou à CPI e o exemplo da inocência dele é que não foi processado ou indiciado.
Quem também defendeu a criação da CPI da Pistolagem foi o deputado Manoel Ribeiro (PTB) que na época da CPI do Crime Organizado ocupava a presidência da Casa. Em conversa com a reportagem de O Imparcial, o parlamentar afirmou ser necessária a parceria com o judiciário para que os trabalhos da Comissão sejam efetivos.
"Não adianta fazer se não tiver a parceria com outros órgãos como Ministério Público, Polícia Civil, Polícia Federal e Poder Judiciário", defendeu.
Também sinalizaram a favor da proposta os deputados Othelino Neto (PPS), Gardênia Castelo (PSDB), Eliziane Gama (PPS) e Marcelo Tavares (PSB). Rogério Cafeteira (PMN) e Fábio Braga (PMDB) também declararam apoio à proposta, mas fizeram ressalvas.
"Para instalar a CPI é preciso que seja feito um levantamento de como está sendo feita a apuração desses crimes no estado. Parece que não é algo localizado apenas no Maranhão, teve um registro recente em Goiás, então, é necessário saber o que está sendo feito nacionalmente", opinou Fábio Braga.
Rogério Cafeteira afirmou que assinará a proposta em respeito ao deputado Bira e à discussão do tema na Casa, mas argumentou que o ideal seria um debate mais aprofundado sobre a eficiência do sistema de segurança no estado.
O deputado Roberto Costa (PMDB) teve um entedimento semelhante ao colega de parlamento e se posicionou contrário à CPI. "Não temos uma situação generalizada e a Secretaria de Segurança está investigando. O que temos que fazer é acompanhar e cobrar a elucidação do crime", disse.
Ao pedir a colaboração dos demais colegas para a instauração da CPI, Bira do Pindaré lembrou que no último sábado foi executada com dois tiros na cabeça a líder cacique da Aldeia Coquinho, Maria Amélia Guajajara, no município de Grajaú.
Ele também lembrou do assassinato do jornalista Décio Sá; dos empresários José Mauro Queiroz e José Queiroz Filho, donos de uma distribuidora de óleo no Maracanã; do líder camponês Raimundo Cabeça, em Buriticupu; do ex-prefeito de São José dos Basílios, Francisco Ferreira Sousa; do advogado João Ribeiro Lima, em Presidente Dutra.
O parlamentar solicitou o apoio dos demais colegas para adesão ao pedido que será encaminhado à Mesa Diretora da Casa e precisa contar com pelo menos 14 assinaturas para ser criada. Além de Bira, outros sete membros do parlamento já se mostraram a favor da proposta, incluindo o deputado Hemetério Weba (PV).
O membro do PV declarou oficialmente apoio à proposta de Bira, mas utilizou um discurso ácido para justificar a adesão.
"Se Vossa Excelência está jogando [essa proposta] aqui pensando que os deputados desta Casa não têm coragem, pois o deputado Hemetério Weba assina a sua CPI do Crime Organizado no Maranhão para que se apurem mais coisas neste estado", argumentou. O deputado contestou informações que o inclui entre os contrários à criação da CPI.
Durante os trabalhos da CPI do Crime Organizado, em 1999, Hemetério Weba chegou a ser algemado pela polícia. "Eu fui preso como resultado de uma das maiores barbáries que poderia ocorrer, ou seja, levar um cidadão sem nenhuma prova, sem nada, apenas porque denunciei e, por isso, fui investigado", disse.
De acordo com o deputado, as acusações contra ele foram feitas por pessoas que ele denunciou à CPI e o exemplo da inocência dele é que não foi processado ou indiciado.
Quem também defendeu a criação da CPI da Pistolagem foi o deputado Manoel Ribeiro (PTB) que na época da CPI do Crime Organizado ocupava a presidência da Casa. Em conversa com a reportagem de O Imparcial, o parlamentar afirmou ser necessária a parceria com o judiciário para que os trabalhos da Comissão sejam efetivos.
"Não adianta fazer se não tiver a parceria com outros órgãos como Ministério Público, Polícia Civil, Polícia Federal e Poder Judiciário", defendeu.
Também sinalizaram a favor da proposta os deputados Othelino Neto (PPS), Gardênia Castelo (PSDB), Eliziane Gama (PPS) e Marcelo Tavares (PSB). Rogério Cafeteira (PMN) e Fábio Braga (PMDB) também declararam apoio à proposta, mas fizeram ressalvas.
"Para instalar a CPI é preciso que seja feito um levantamento de como está sendo feita a apuração desses crimes no estado. Parece que não é algo localizado apenas no Maranhão, teve um registro recente em Goiás, então, é necessário saber o que está sendo feito nacionalmente", opinou Fábio Braga.
Rogério Cafeteira afirmou que assinará a proposta em respeito ao deputado Bira e à discussão do tema na Casa, mas argumentou que o ideal seria um debate mais aprofundado sobre a eficiência do sistema de segurança no estado.
O deputado Roberto Costa (PMDB) teve um entedimento semelhante ao colega de parlamento e se posicionou contrário à CPI. "Não temos uma situação generalizada e a Secretaria de Segurança está investigando. O que temos que fazer é acompanhar e cobrar a elucidação do crime", disse.
Ao pedir a colaboração dos demais colegas para a instauração da CPI, Bira do Pindaré lembrou que no último sábado foi executada com dois tiros na cabeça a líder cacique da Aldeia Coquinho, Maria Amélia Guajajara, no município de Grajaú.
Ele também lembrou do assassinato do jornalista Décio Sá; dos empresários José Mauro Queiroz e José Queiroz Filho, donos de uma distribuidora de óleo no Maracanã; do líder camponês Raimundo Cabeça, em Buriticupu; do ex-prefeito de São José dos Basílios, Francisco Ferreira Sousa; do advogado João Ribeiro Lima, em Presidente Dutra.
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