
“A divulgação desses documentos não partiu da polícia, tem carimbos no documento que mostram que ele saiu de outro local e não da Secretaria de Segurança. Será instaurado um inquérito para que se descubra de onde esses documentos vazaram. Vamos pedir que a Corregedoria de Justiça auxilie apurando também”, afirmou o sub-delegado geral.
Mesmo com o nome das testemunhas ocultados dos documentos é possível captar o nível de envolvimento delas na cena do crime, permitindo compreender que algumas delas trabalhavam inclusive no Bar Estrela do Mar, no qual o jornalista foi assassinado, na noite do dia 23 de abril.
Problemas
Segundo Marcos Affonso Júnior, a divulgação desses documentos atrapalhou todo o andamento das investigações. “O mais demorado não é a coleta de informações, mas sim, conseguir que as pessoas prestem depoimento. Quem presenciou um crime como este tem muito medo de se pronunciar e, quando decidem fazê-lo, damos toda a garantia de que essas informações não vão vazar. E foi justamente o contrário o que aconteceu. Teremos muito trabalhado tentando conquistar a confiança dessas pessoas novamente. Essa divulgação atrapalhou completamente as investigações”, explicou.
O sub-delegado geral informou, ainda, que algumas pessoas que estavam com o depoimento marcado já desistiram de depor após o vazamento da documentação
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