Em 2010 eram 58,6%. O volume das dívidas aumentou 11,57%, com as famílias devendo em 2010 R$ 145,1 bilhões e em 2011, R$ 161,9 bilhões. Por mês essa dívida fica em R$ 13,5 bilhões. Em 2010 era de R$ 12,1 bilhões.
A pesquisa mostrou também que ao mesmo tempo em que as dívidas aumentaram, o rendimento das famílias endividadas cresceu 11,7%, ao passar de R$ 491,5 bilhões para R$ 549,2 bilhões, ou R$ 45,8 bilhões por mês.
De acordo com a pesquisa o número de famílias inadimplentes caiu 2 pontos percentuais e representam 22,9% do total. Aqueles que afirmaram não terem condições para pagar as dívidas somam 8%. "As famílias melhoram sua situação financeira de um ano para outro, fazendo do ciclo econômico algo mais saudável. Fala-se muito de aumento da inadimplência, mas mostramos o contrário, que as famílias estão com consciência, pagando suas dívidas e não há risco de algum prejuízo maior na economia".
A capital com aumento maior da quantidade de famílias endividadas foi Florianópolis, que tem 119.271 (88,8%) de suas 134.271 famílias nessa situação. Em relação ao ano anterior, houve um aumento de 45,6% no total de famílias endividadas. A capital com maior proporção de famílias endividadas foi Curitiba, com 526.704 (90,3%) de suas 583.453 famílias endividadas, 42,4% a mais do que em 2010, quando havia 369.761 famílias endividadas.
Quando analisados os números absolutos, São Paulo é a capital com maior quantidade de famílias endividadas. Das 3.580.341 famílias na capital paulista, 1.667.227 (47%) têm dívidas. Apesar da quantidade expressiva, a capital paulista viu o total de endividados recuar 0,27%, o que corresponde a pouco mais de 4,5 mil famílias.
Para fazer a pesquisa foram entrevistadas 18 mil famílias por mês durante dois anos.
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