A professora de português Alessandra Kelly Gomes Barros, que integra a quadrilha envolvida em um esquema que tinha por objetivo fraudar o vestibular do Uniceuma, pode ser solta a qualquer momento, mediante a chegada do Alvará de Soltura na Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic). Segundo o delegado Roberto Larrat, responsável pelo caso, o alvará será dado mediante o pagamento de fiança no valor de R$ 3.100,00.
Os demais envolvidos continuarão preso na Seic. Caso não seja expedido nenhum alvará de soltura, eles serão transferidos para o CDP - Centro de Triagem de Pedrinhas.
A quadrilha queria beneficiar pessoas próximas em provas destinadas ao curso de Medicina.
Entre os presos, está o médico João Batista Silva de Castro, que afirmou durante o seu depoimento que pagou 50 mil reais para que os professores de cursinho Noel Mendes Pereira, Ademir Ferreira Viana e Alessandra Kelly Gomes Barros, fizessem as provas, e passassem o gabarito para os seus dois filhos e mais outros dois sobrinhos.
Apesar da tentativa de fraude, a instituição de ensino emitiu nota na tarde de ontem afirmando que a tentativa de burlar o sistema de segurança do vestibular do curso de Medicina é improvável, já que são aplicados vários tipos de provas, e que, em função da tentativa de fraude ter sido desarticulada, o vestibular será mantido válido.
Todo o andamento do inquérito está sendo acompanhado pela Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), sob o comando do delegado Roberto Larrat.
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