
Com o auxílio de um carro de som, integrantes do movimento saudavam Dirceu e pediam para Marcelo Odebrecht, preso no Complexo Médico Penal, fazer delação premiada. Eles também pediam o apoio do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
— Como a Lava-Jato é aqui, há um interesse natural (em trazer o boneco para a cidade) — contou Eder Borges, integrante do Movimento Brasil Livre.
O boneco deve seguir para outros pontos da cidade, como o prédio do Ministério Público Federal e a Boca Maldita, local conhecido por manifestações públicas em Curitiba. Sem mostrar muita preocupação com “atentados” ao boneco — como ocorreu em São Paulo — os responsáveis dos movimentos que apoiam a ação convocaram apenas alguns voluntários para fazer a segurança do “Lula Inflado”.
— Eu queria passar com o boneco na reitoria da UFPR (que está ocupada pelo Comando de Greve Estudantil) — disse Eder Borges.
Questionado se não seria perigoso o boneco ser novamente furado, Eder disse que “sem risco, não há graça”.
O movimento também não soube responder quanto custou para trazer o boneco a Curitiba, nem como ele será transportado pela cidade.
— Derrubar o governo dá trabalho — completou.
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